Quando realizar: início e durante o turno
Quando realizar: início e durante o turno
Fonte: Quick ICU Treinamento Rápido em UTI para COVID-19 - Adaptado de: Desenvolvido por Louise Rose, RN, PhD, the British Association of Critical Care Nursing, and King's Health Partners - Tradução livre por Cristiana Borjaille, MD
PRINCIPAIS CUIDADOS DE SEGURANÇA E QUANDO CHAMAR AJUDA |
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Desconexão do respirador. Reconecte o circuito ao paciente imediatamente. SpO2 < 90%: verifique a acurácia da leitura do oxímetro. Chame ajuda caso a Sp02 permaneça baixa por tempo > 1-2 min. Respirador com alarme tocando – não ignore ou silencie. Chame ajuda imediatamente se o paciente estiver dessaturando; peça reavaliação quando possível se o paciente estiver estável. O efeito da sedação terminou e o paciente está perigosamente agitado. Chame ajuda imediatamente para prevenir remoção do TOT. |
Fonte: Quick ICU Treinamento Rápido em UTI para COVID-19 - Desenvolvido por Louise Rose, RN, PhD, the British Association of Critical Care Nursing, and King's Health Partners - Tradução livre por Cristiana Borjaille, MD
A implantação de algumas intervenções são recomendadas para evitar complicações e agravos do paciente com COVID-19. Confira, no quadro abaixo, o resultado antecipado das indicações para cada caso:
RESULTADO ANTECIPADO | INTERVENÇÃO |
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Reduzir dias de ventilação mecânica invasiva |
Utilizar protocolos de desmame que incluam avaliação diária da capacidade respiratória espontânea; Minimizar a sedação, contínua ou intermitente, visando a pontos finais de titulação específicos ou com interrupções diárias de infusões sedativas contínuas. |
Reduzir incidência de pneumonia associada à ventilação |
Prefira intubação oral à nasal e realize higiene oral regularmente; Mantenha o paciente em posição semireclinada (cabeceira elevada entre 30° e 45°). Use sistema de sucção fechado; drene periodicamente e descarte o condensado em tubulação; Utilize um novo circuito de ventilação para cada paciente; realize a troca sempre que estiver sujo ou danificado, mas não rotineiramente;Troque o umidificador quanto houver mau funcionamento, sujidades ou a cada 5-7 dias, seguindo as recomendações do fabricante e de acordo com os protocolos definidos pela CCIH do serviço de saúde; Reduza o tempo de ventilação mecânica invasiva. |
Reduzir incidência de tromboembolismo venoso |
Use profilaxia farmacológica em pacientes sem contraindicação. Caso haja contraindicações, use profilaxia mecânica. |
Reduzir incidência de infecção sanguínea por catéter |
Adote uma lista simples de verificação para lembrete da data de inserção do cateter e sua remoção quando não for mais necessário. |
Minimizar ocorrência de úlceras de decúbito |
Promover mudança de decúbito a cada duas horas, observando a estabilidade do paciente. |
Reduzir incidência de úlceras por estresse e sangramento gastrointestinal |
Ofertar nutrição enteral precoce (entre 24-48 horas da admissão); Administrar bloqueadores dos receptores de histamina-2 ou inibidores de bomba de prótons em pacientes com fatores para sangramento gastrointestinal (coagulopatias, hepatopatias, outros). |
Reduzir incidência de doenças relacionadas à permanência em UTI |
Mobilidade precoce do paciente no início da doença, quando for seguro realizar. |
Fonte: Ministério da Saúde. Adaptado da Organização Mundial da Saúde
A Dra. Juliana Ferreira, pneumologista e intensivista no Hospital das Clínicas da USP comenta sobre o d-dímero e o uso de anticoagulantes em pacientes com COVID-19.
A íntegra desse debate está disponível no YouTube, no canal da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
A Dra. Denise Machado Medeiros, médica intensivista do Instituto Nacional de Infectologia Evando Chagas (INI/Fiocruz) conversou com o Campus Virtual Fiocruz sobre vários aspectos do cuidado intensivo a pacientes com COVID-19, desde os casos mais leves, até os casos mais graves. Veja a conversa na íntegra:
Assuntos aborrdados no vídeo