Radiografia de tórax
No Raio X de tórax, a doença evolui com infiltrados pulmonares unilaterais em 25% dos pacientes e com infiltrados pulmonares bilaterais em 75% dos pacientes.
Raio-X de tórax AP de paciente com COVID-19 em ventilação mecânica. Presença de opacificações bilaterais difusas em paciente com maior comprometimento pulmonar.
Fonte: Curso COVID-19: Manejo do paciente com distúrbios respiratórios - Unidade 1
Tomografia computadorizada de tórax
A tomografia computadorizada de tórax apresenta achados anormais, relatados em até 97% dos pacientes. Até o momento, os casos publicados apresentaram predomínio de alterações alveolares, como opacidades em vidro fosco, consolidações focais e opacidades mistas (incluindo opacidades com halo invertido), geralmente com acometimento bilateral e multifocal, distribuição periférica e predomínio nos campos pulmonares médios, inferiores e posteriores. Pequenas opacidades nodulares em vidro fosco são o achado mais comum em crianças.
Porém, vale assinalar que existem padrões variados de acometimento pulmonar, que podem gerar outros tipos de alterações na TC de tórax.
Imagens de TCAR de tórax (cortes axiais) demonstrando opacidades em vidro fosco multifocais e bilaterais, com predomínio periférico e posterior, que são achados pulmonares típicos da infecção por COVID-19 (confirmada laboratorialmente por RT-PCR).
Fonte: Araújo-Filho et al.(2020)
A Dra. Claudia Costa, pneumologista, professora coordenadora da disciplina de pneumologia da Uerj e responsável pela instalação da área de pré-atendimento hospitalar na mesma Universidade, fala sobre o padrão tomográfico clássico da COVID-19.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia promoveu uma série de debates sobre atendimento e procedimentos médicos no contexto da COVID-19. Você pode assistir ao debate completo aqui.
US como alternativa de imagem para diagnóstico de COVID-19
A Dra. Claudia Costa, pneumologista, professora coordenadora da disciplina de pneumologia da Uerj e responsável pela instalação da área de pré-atendimento hospitalar na mesma Universidade, explica como o ultrassom tem sido usado para o diagnóstico da doença.