DROGAS

COVID-19 TRATAMENTOS SUGERIDOS

Esquema 1
 1.Azitromicina 500mg/comp-1 cp/dia/5dias;
 2.AAS 500mg/comp-1 cp/dia/5 dias;
 3.Hidroxicloroquina 400 mg/comp-1 cp 12-12h 1.o  dia depois 1 cp/dia/5 dias.

Esquema 2
 1. Levofloxacino 750mg-1 cp/dia/5 dias;
 2.AAS 500mg/comp-1 cp/dia/5 dias;
 3. Prednisolona 20mg/comp-1 cp/dia 5 dias.

Esquema 3
1.Azitromicina 500mg/comp-1 cp/dia/5dias;
2.AAS 500mg/comp-1 cp/dia/5 dias;
 4. Ivermectina 6mg/comp-2 cp/dia no 1.o e 2.o dias. Depois 1 cp/dia durante 3 dias.

Esquema 4
1. Levofloxacino 750mg-1 cp/dia/5 dias;
2.AAS 500mg/comp-1 cp/dia/5 dias;
3.Nitazoxanida 500mg/comp-1 cp/12-12h/6 dias.

ET.Se tiver alergia a algum dos medicamentos acima substituir por outro de categoria semelhante.

Alguns medicamentos produzem os mesmos efeitos pela ação química proposta e podem ser trocados na ausência de outros como por exemplo:
 1.Azitromicina 500 mg por Levofloxacino 750mg;
 2.Ivermectina 6 mg por Nitazoxanida 500 mg;
 3.AAS 500 mg por Heparina Sódica 5000 UI/ml-1 ml por via subcutânea de 12-12 h (<70 kg="" ou="" de="" 8-8="" h="">70 kg)/7 dias. Aplicados por gente habilitada.

Justificativas
 A Covid-19 nos casos graves pode ser fatal! Ela mata por CIVD(Coagulação Intravascular Disseminada)que ocorre após uma resposta imunológica exagerada do nosso organismo promovida pela ação agressora do vírus no nosso sistema respiratório somado às infecções bacterianas associadas.
Além dos antibióticos e medicamentos como Annita (Nitazoxanida) e Ivermec (Ivermectina) medicamentos vermífugos, antiprotozoários e antiparasitários que estão tendo bons resultados em laboratório, devemos tentar evitar uma resposta imunológica exagerada do nosso organismo pra não ocorrer a CIVD/tromboses e por isso indicamos o uso de Aspirina (AAS 500 mg ou Heparina Sódica 5.000 UI/ml).

Dr. Roberto Zeballos

 

veja  o VIDEO Dr. Juarez Sousa

 

Revisando as drogas  Click aqui para acessar texto original

Os agentes usados ​​anteriormente para tratar os primos antigos SARS e MERS são candidatos potenciais ao tratamento da nova doença. Cabe lembrar que vários agentes com atividade aparente in vitro contra SARS-CoV e MERS-CoV foram utilizados durante os surtos de SARS e MERS, com eficácia inconsistente. As metanálises dos estudos de tratamento com SARS e MERS não encontraram benefício claro de nenhum regime específico.

Enfim, vamos agora revisar as experiências clínicas publicadas de alguns dos medicamentos mais promissores para a Covid-19.

Cloroquina e hidroxicloroquina

A cloroquina e a hidroxicloroquina já são velhas conhecidas, pois têm uma longa história na prevenção e tratamento da malária e no tratamento de doenças inflamatórias crônicas, incluindo lúpus eritematoso sistêmico (LES) e artrite reumatoide (AR) . No Brasil hoje, a hidroxicloroquina é a mais badalada em termos de tratamento de Covid-19, sendo parte dos principais ensaios clínicos randomizados do país.

Estas drogas parecem bloquear a entrada viral nas células inibindo glicosilação de receptores hospedeiros, processamento proteolítico e acidificação endossômica. Esses agentes também têm efeitos imunomoduladores através da atenuação da produção de citocinas e inibição da atividade autofagia e lisossômica nas células hospedeiras.

Não existem até o momento evidências de alta qualidade para a eficácia do tratamento com cloroquina/hidroxicloroquina de SARS ou MERS. Um recente estudo francês aberto e não randomizado de 36 pacientes (20 no grupo hidroxicloroquina e 16 no grupo controle) relatou melhora na depuração virológica com hidroxicloroquina, 200 mg, por via oral a cada 8 horas, em comparação com pacientes controle que receberam tratamento de suporte padrão).

Os autores também relataram que a adição de azitromicina à hidroxicloroquina em 6 pacientes resultou em depuração viral numericamente superior (6/6, 100%) em comparação com a monoterapia da hidroxicloroquina. Este estudo tem servido de base para diversos ensaios clínicos pelo mundo, mas teve muitas limitações, acesse para saber mais.

A dosagem de cloroquina para tratar Covid-19 consiste em 500 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia. No entanto, existe uma escassez de dados sobre a dose ideal para garantir a segurança e a eficácia da cloroquina. Um estudo de modelagem farmacocinética recomendou que o regime de dosagem ideal para a hidroxicloroquina no tratamento seja uma dose inicial de 400 mg duas vezes ao dia por 1 dia seguido por 200 mg duas vezes ao dia. São necessários mais estudos para delinear a dose ideal.

A cloroquina e a hidroxicloroquina são relativamente bem toleradas. No entanto, ambos os agentes podem causar efeitos adversos raros e graves (<10%), incluindo prolongamento do intervalo QTc, hipoglicemia, efeitos neuropsiquiátricos e retinopatia. A eletrocardiografia de base para avaliar o QTc prolongado é aconselhável antes e após o início desses medicamentos, pois do potencial de arritmias, especialmente em pacientes críticos e em uso concomitante de medicamentos que prolongam o intervalo QT, como azitromicina e fluoroquinolonas.

Lopinavir/ritonavir e outros antirretrovirais

O lopinavir/ritonavir, um agente de combinação oral aprovado pela FDA para o tratamento do HIV, demonstrou atividade in vitro contra outros novos coronavírus por meio da inibição da protease do tipo 3-quimotripsina.

Relatos iniciais de lopinavir/ritonavir para o tratamento de Covid-19 são principalmente relatos de casos e pequenos estudos de coorte retrospectivos e não randomizados, dificultando a determinação do efeito do tratamento direto de lopinavir/ritonavir. Embora os ensaios adicionais de lopinavir/ritonavir estejam em andamento, os dados atuais sugerem um papel limitado para o lopinavir/ritonavir no tratamento da nova infecção.

O regime de dosagem de lopinavir/ritonavir mais comumente usado e estudado para o tratamento da Covid-19 é de 400 mg/100 mg duas vezes ao dia por até 14 dias. Dadas as interações medicamentosas significativas e as possíveis reações adversas aos medicamentos, é necessária uma revisão cuidadosa dos medicamentos concomitantes e monitoramento se este medicamento for usado. Os efeitos adversos do lopinavir/ritonavir incluem desconforto gastrointestinal, como náusea e diarreia e hepatotoxicidade.

Ribavirina

A ribavirina, um análogo da guanina, inibe a polimerase viral dependente de RNA viral. Sua atividade contra outros nCoVs o torna candidato ao tratamento com Covid-19. No entanto, sua atividade in vitro contra SARS-CoV foi limitada e exigiu altas concentrações para inibir a replicação viral, necessitando de altas doses e terapia combinada. Uma escassez de dados clínicos com ribavirina para SARS-CoV-2 indica que que seu papel terapêutico deve ser extrapolado de outros dados de nCoV.

A ribavirina causa toxicidade hematológica grave dependente da dose. As altas doses usadas nos ensaios de SARS resultaram em anemia hemolítica em mais de 60% dos pacientes. Preocupações semelhantes de segurança foram observadas no maior estudo observacional da MERS, com aproximadamente 40% dos pacientes em uso de ribavirina e interferon exigindo transfusões de sangue.

Os dados inconclusivos de eficácia com ribavirina para outros nCoVs e sua toxicidade substancial sugerem que ele tem valor limitado para o tratamento de Covid-19. Se usada, a terapia combinada provavelmente oferece a melhor chance de eficácia clínica.

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LANÇA MEDICAMENTO CONTRA COVID-19

 

Indústria farmacêutica lança medicamento contra Covid-19

A indústria farmacêutica Hetero Drugs anunciou o lançamento do medicamento favipiravir (que será comercializado com o nome de Favivir) para tratar casos de pacientes com sintomas leves e moderados do novo coronavírus (Covid-19). A divulgação à imprensa foi feita ontem (29/07), em Nova Délhi, na Índia.

A companhia é uma das principais indústrias farmacêuticas em território indiano e obteve aprovação para produzir e comercializar o medicamento naquele país pelo órgão Controlador Geral de Medicina.

Segundo a Hetero Drugs, a aprovação "facilita a acessibilidade ao tratamento para um número significativo de pacientes com Covid-19, com sintomas geralmente leves a moderados".

O preço

O fármaco será comercializado pelo valor de 59 rupias (equivalente a R$ 4) por comprimido, sendo vendido apenas com apresentação de receita. De acordo com a empresa farmacêutica, atualmente, o Favivir já pode ser encontrado em todas as farmácias de varejo e hospitalares na Índia.

Outras empresas

Além da Hetero Drugs, outras empresas que fabricam medicamentos também conseguiram autorização dos órgãos sanitários de saúde em território indiano para produzirem o favipiravir.

Outra indústria farmacêutica indiana que também obteve êxito com o favipiravir foi a Glenmark Pharmaceuticals. Em 22 de julho de 2020, a companhia divulgou à Agência Reuters que sua versão antigripal do medicamento, que recebeu o nome de FabiFlu, se mostrou promissora em um teste de estágio avançado em 150 pacientes com infecções por coronavírus entre leves e moderadas.

Dados divulgados pela empresa farmacêutica revelaram que, entre os pacientes que receberam o medicamento, 29% se curaram de forma rápida da Covid-19, sendo que 70% conseguiram se recuperar até o quarto dia do estudo clínico.

Na ocasião, a Glenmark também reforçou que sua versão do favipiravir é mais econômica e eficaz do que outros medicamentos disponíveis no mercado aprovados para uso emergencial no tratamento de Covid-19, segundo informou a IndiaTV. Vale lembrar que o produto desenvolvido pela empresa farmacêutica indiana é uma versão genérica do Avigan da Fujifilm Toyama Chemical, do Japão. 

Casos no país

Outro detalhe importante que deve ser levado em consideração é que o lançamento da droga no combate à doença aconteceu no momento em que a Índia ultrapassa o número de 1,5 milhão de infectados pelo novo vírus naquele país, se tornando um dos epicentros da pandemia, ficando atrás apenas do Brasil e dos Estados Unidos

 

NOVO ESTUDO DESCOBRE 4 MEDICAMENTOS INÉDITOS QUE PODERÃO SER EFICAZES CONTRA COVID-19

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Após avaliar 65 substâncias, muitas que, inclusive, já são utilizadas em tratamentos de diversas outras doenças, cientistas de variadas instituições brasileiras descobriram quatro medicamentos que poderão ser considerados promissores no tratamento contra o novo coronavírus (Covid-19), caso tenham sua eficácia e segurança comprovadas em mais testes. 

Entre as substâncias apontadas pelos pesquisadores, as duas que obtiveram melhores resultados nas análises preliminares foram: o brequinar, que está em fase de testes contra a leucemia, e o acetato de abiraterona, já utilizado para o câncer de próstata. Já o extrato de hedera helix, um fitoterápico usado para tratar os sintomas de infecções respiratórias, e a neomicina, um antibiótico bastante conhecido, administrado em apresentação de pomadas para infecções na pele, tiveram uma ação moderada na pesquisa contra a doença.

Apesar das boas expectativas, os pesquisadores alertam que mais testes precisam ser realizados para comprovar, de fato, a eficácia dos produtos, pois, por enquanto, a análise foi realizada em culturas de células vivas (in vitro). Por isso, o consumo ainda não é indicado para o tratamento contra a Covid-19, principalmente, sem prescrição médica e orientação do farmacêutico.

"Eu pessoalmente não teria coragem de tomar nenhum deles, sem receita", disse a pesquisadora do Laboratório de Biologia de Sistemas de RNA, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ludmila Ferreira, que participou da parte computacional do estudo, em matéria publicada na coluna Viva Bem, do UOL. 

Intenção da divulgação

Segundo a biomédica Carolina Borsoi Moraes, do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entidade que também participou do estudo, os resultados da pesquisa foram divulgados apenas para proporcionar um avanço no conhecimento e, possivelmente, oferecer candidatos à terapias contra o novo coronavírus.

"Não pretendemos de forma alguma incentivar a automedicação e em nenhum momento estamos dizendo que as drogas que descobrimos são a cura para a doença", ressalta. "O que fizemos foi apontar novas opções para avaliação em novos estudos, tanto in vitro, quanto em modelos animais, e em estudos clínicos (com humanos)”, complementa.

Os estudos

Após destacarem os motivos da divulgação dos fármacos, os pesquisadores explicam de que maneira a pesquisa foi feita: "Para começar, pegamos como referência três de drogas com relatos de que têm atividade contra o novo coronavírus, sendo elas: cloroquina, ivermectina e nitazoxanida", explica o biólogo e coordenador do estudo, Lúcio Freitas, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP).

Ele complementa: "Testamos elas in vitro, em células humanas infectadas com o coronavírus, em 10 concentrações diferentes, cada uma o dobro da anterior", relata.

Segundo o cientista, os estudos mostraram que a ivermectina e nitazoxanida tiveram resultados seletivos, ou seja, mataram o novo vírus, mas também vitimaram as células infectadas. "Elas não passariam para a fase seguinte, que a é a de testes em animais", afirma Freitas. "A cloroquina, de fato, eliminou o vírus numa concentração que não prejudica as células. Mas a maioria dos estudos clínicos têm mostrado que, ainda assim, ela não tem eficácia em pacientes humanos, além de poder ser extremamente tóxica, o que reforça a necessidade de ter ensaios clínicos que busquem comprovar os resultados obtidos em estudos in vitro”, lembrou.

Já as novas substâncias apontadas como potenciais: brequinar, acetato de abiraterona, extrato de hedera helix, e a neomicina, se mostraram capazes de eliminar o novo vírus em concentrações que não matam as células, por isso que foram divulgadas como medicamentos promissores na terapia contra a doença. Contudo, ainda assim, os cientistas pedem cautela.

"Considerar uma droga como tal é um conceito um tanto quanto subjetivo, pois, depende dos critérios de julgamento de quem analisa", pondera o biólogo Jair Siqueira-Neto, que é professor da Escola de Farmácia e Ciências Farmacêuticas, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos.

"Eu, na minha posição de pesquisador na área de descoberta e desenvolvimento de fármacos, considero drogas promissoras aquelas que demonstraram eficácia terapêutica em um modelo animal”, completa ele.  

Nesse sentido, Neto lembra que a pesquisa realizada pelos cientistas brasileiros ainda não chegou neste estágio de testes: "A triagem de drogas realizada utilizou células vero de rim de macaco, que são comumente usadas para estudos virais", explica. "Essas células são infectadas muito facilmente por inúmeros tipos de vírus, inclusive, pelo coronavírus, porém, apresentam pouca relevância fisiológica para a doença Covid-19 em humanos", finaliza.

 

IDENTIFICADOS 21 MEDICAMENTOS QUE BLOQUEIAM A REPRODUÇÃO DO CORONAVÍRUS

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Estudo publicado na revista britânica Nature constata que 21 medicamentos têm o potencial de bloquear a reprodução do novo coronavírus no organismo humano. Os medicamentos são normalmente usados para tratar outras doenças como ebola, hanseníase, cirrose hepática e artrite reumatoide.

Para chegar às drogas promissoras, a equipe de pesquisadores analisou uma das maiores coleções mundiais de medicamentos, chamada de ReFrame, com 12 mil moléculas. A pesquisa realizada pelo Programa de Imunidade e Patogênese do Instituto de Pesquisa Médica Sanford Burnham Prebys, dos Estados Unidos, fez testes aprofundados sobre as drogas e chegou a um grupo de cerca de 100 substâncias, conhecidas pela sua atividade antiviral.

A partir da análise desses componentes, 21 apresentaram eficácia no bloqueio da reprodução do novo coronavírus em doses com concentrações seguras para uso dos pacientes. Entre os medicamentos levantados no estudo, quatro foram classificados com melhor funcionamento se associados ao antiviral remdesivir, fármaco criado com o objetivo de combater o ebola e que vem tendo bons resultados em testes clínicos contra a Covid-19.

Dessas quatro drogas, a clofazimina é usada no tratamento da hanseníase; a hanfangchin A, que tem como princípio ativo a tetrandina e que combate doenças como silicone pulmonar, cirrose hepática e artrite reumatoide e que foi testada contra o ebola; a apilimod, utilizada para doenças autoimunes e em testes contra o câncer; e a ONO 5334, testada para artrite reumatoide, segundo o Jornal do Commercio.

“Com base em nossa análise atual, temos quatro medicamentos que, no momento, representam as melhores opções de curto prazo para um tratamento eficaz para a Covid-19. Mas não queremos descartar as outras opções, pois acreditamos que é importante buscar candidatos a medicamentos adicionais e, dessa forma, termos várias possibilidades terapêuticas caso o Sars-CoV-2 se torne resistente”, revela o diretor do Programa de Sanford e autor sênior do estudo, Sumit Chanda, conforme informou o Correio Brasiliense.

A equipe realizou vários testes e estudos de validação, incluindo avaliação dos medicamentos em biópsias de pulmões humanos feitas em infectados pelo vírus, análises com diferentes dosagens das drogas, medição constante da atividade antiviral e avaliação das drogas em busca de sinergias com o remdesivir. “O remdesivir provou ser bem-sucedido em reduzir o tempo de recuperação de pacientes no hospital, mas não funciona para todos que o recebem. Isso não é bom o suficiente”, pondera Sumit Chanda.

Agora, as 21 substâncias estão sendo testadas em modelos de pequenos animais e minipulmões, estruturas desenvolvidas em laboratório que imitam o tecido humano do órgão. De acordo com os autores da pesquisa, se os resultados dessa etapa forem favoráveis, eles entrarão em contato com a Food and Drug Administration (FDA), a agência de vigilância sanitária americana, para discutir a realização de ensaios clínicos com humanos.

Segundo o Correio Brasiliense, dos medicamentos pesquisados, 13 já são avaliados em testes com humanos, mas para o tratamento de outras indicações. Dois deles foram aprovados pela FDA: o astemizol (contra alergias) e a clofazamina (contra hanseníase). Segundo Sumit Chanda, essas características deixam o cenário ainda mais promissor, já que a segurança do uso clínico de muitas dessas drogas está sendo avaliada ou já foi.

“Esse estudo expande significativamente as possíveis opções terapêuticas para pacientes com Covid-19, especialmente porque muitas das moléculas já têm segurança clínica em humanos. O relatório fornece à comunidade científica um arsenal maior de armas em potencial que podem ajudar a reduzir consideravelmente a pandemia global em curso”, enfatiza Sumit Chanda.

MEDICAMENTO DA ROCHE FALHA CONTRA A COVID-19

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Medicamento da Roche falha contra a Covid-19

A tentativa da indústria farmacêutica suíça Roche de adaptar seu medicamento contra artrite reumatoide Actemra/RoActemra para tratar pacientes hospitalizados com pneumonia ligada à Covid-19 fracassou na fase final dos testes, informou a empresa suíça, segundo a agência Reuters.

A empresa iniciou o teste com 452 pacientes em março, mas os resultados não foram bons. “O estudo Covacta não alcançou seu objetivo primário de melhorar o estado clínico em pacientes com pneumonia associada à Covid-19, nem a finalidade secundária de redução da mortalidade dos pacientes obteve êxito”, revelou comunicado da Roche.

No Covacta, não houve diferença nas taxas de mortalidade após quatro semanas entre os pacientes que tomaram Actemra/RoActemra e os que não tomaram. “Pessoas em todo o mundo estão esperando por mais opções eficazes de tratamento para o Covid-19 e estamos desapontados pelo Covacta não ter demonstrado os benefícios esperados”, disse à Reuters o diretor médico da Roche, Levi Garraway.

A notícia vem na esteira de um estudo italiano que mostrou que o medicamento não ajudou pacientes com pneumonia de Covid-19 em estágio inicial. Apesar do comunicado, as ações da Roche não oscilaram muito.

“Para pacientes de Covid-19 necessitados de um tratamento eficiente, a notícia de hoje é decepcionante. De uma perspectiva de investimento, nunca supusemos um aumento de renda de longo prazo do Actemra derivado da pandemia”, disseram analistas do Bank Vontobel, reportados pela Reuters.

Apesar do revés, uma pesquisa do medicamento – também conhecido como tocilizumabe – continuará na Grã-Bretanha. “Estamos investigando o uso do tocilizumabe em pacientes mais doentes, enquanto o estudo da Roche analisou pacientes com doenças mais leves”, disse à Reuters um porta-voz da equipe de estudo.

A investigação da Roche se somou a de outras indústrias que tentam reformular medicamentos já existentes para combater a pandemia. A indiana Glenmark Pharmaceuticals, por exemplo, está testando seu antigripal favipiravir em pacientes com infecções de brandas a moderadas.

Cerca de 150 empresas estão desenvolvendo vacinas, mas não se pode esperá-las antes do início de 2021, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana passada. De forma geral, diversas companhias farmacêuticas estão emprenhadas para desenvolver tratamentos contra a pandemia de Covid-19, que já matou mais de 660 mil pessoas e está abalando economias de todo o mundo.

A própria Roche está estudando se o Actemra misturado com o tratamento antiviral remdesivir da Gilead Sciences funciona melhor contra casos graves de pneumonia provocados pela Covid-19 do que o remdesivir ou o Actemra sozinhos.

Até agora, foi demonstrado que o remdesivir ajuda a acelerar a recuperação dos pacientes de Covid-19, enquanto o esteroide genérico mais antigo dexametasona reduziu a taxa de mortalidade de pacientes com infecções mais graves em cerca de um terço em um teste liderado por britânicos.