Prof.Dr.Luis Carlos Figueira de Carvalho

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SINAIS E SINTOMAS

SINAIS E SINTOMAS

Os sinais e sintomas da COVID-19 são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Pode haver também infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.

Sintomas

 

Esses são os sinais e sintomas conhecidos. No entanto, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizá-los melhor.

 

 

 

 

 

Sintomas leves

Como os sintomas da COVID-19 são bastante parecidos com os da gripe, os casos devem ser avaliados individualmente. Com o aumento de casos suspeitos e a quantidade insuficiente de testes laboratoriais disponíveis para a confirmação da doença, muitos diagnósticos serão feitos apenas com exame clínico.

A recomendação do Ministério da Saúde é que apenas os casos de internação ou graves sejam testados - dificuldade para respirar, febre muito alta (a partir de 39°C) e mal-estar excessivo.

Os profissionais de saúde, que estão sob alto risco e não podem deixar de atender os pacientes, também devem ser testados em caso de sintomas.

Se uma pessoa está com sintomas de gripe e febre baixa ou dor de garganta moderada, coriza, deve ficar em casa e evitar clínicas, hospitais ou unidades de saúde, até a melhora do quadro clínico (máximo de 14 dias). Se apresentar sintomas leves da COVID-19, deve seguir as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar. É importante se manter hidratado.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, 81% dos infectados pelo novo coronavírus têm sintomas leves da doença, como tosse e coriza; 14% apresentam sintomas graves e 5% evoluem para um quadro crítico, que pode levar à morte.

 

Sintomas graves

A COVID-19 exige atenção para os grupos de risco, como idosos, pessoas com doenças respiratórias ou que diminuem a imunidade, como diabetes, cardiopatias e hipertensos, gestantes e mulheres com até 45 dias de pós-parto.

Pessoas do grupo de risco e/ou que apresentam sintomas mais intensos, como dificuldade para respirar, febre muito alta (a partir de 39°C) e mal-estar excessivo devem procurar a unidade de atendimento mais próxima.

Conheça aqui alguns canais de atendimento que podem orientar suas dúvidas:

  1. Para esclarecer dúvidas, ligue no número 136, do Ministério da Saúde;
  2. Pelo celular, pode ser utilizado o link ou salvar o número +55 (61) 9938-0031 à agenda do telefone e iniciar uma conversa com um "Oi".
  3. Procure o site da Secretaria de Saúde da sua cidade para informações sobre onde buscar atendimento. Normalmente será a Unidade Básica de Saúde mais próxima de você

 

 

É muito importante que os profissionais de saúde que lidam com pacientes com a COVID-19 estejam atentos aos sinais indicativos de evolução com gravidade da doença e sinais de deterioração clínica, como febre persistente e queixa ou sinais clínicos de dispneia.

A Síndrome Gripal é caracterizada por febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse, dor de garganta ou dificuldade respiratória, na ausência de outro diagnóstico específico.

Em crianças menores que 2 anos de idade: febre de início súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios, como tosse, coriza e obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

O quadro resume os principais sintomas e sinais de gravidade em adultos e crianças.

SINAIS E SINTOMAS DE GRAVIDADE
ADULTOS CRIANÇAS

Déficit no sistema respiratório:

  • Falta de ar ou dificuldade para respirar; ou
  • Ronco, retração sub/intercostal severa; ou
  • Cianose central; ou
  • Saturação de oximetria de pulso <95% em ar ambiente; ou
  • Taquipneia (>30 mpm);

Déficit no sistema cardiovascular:

  • Sinais e sintomas de hipotensão (hipotensão arterial com sistólica abaixo de 90 mmHg e/ou diastólica abaixo de 60mmHg); ou
  • Diminuição do pulso periférico.

Sinais e sintomas de alerta adicionais:

  • Piora nas condições clínicas de doenças de base;
  • Alteração do estado mental, como confusão e letargia;
  • Persistência ou aumento da febre por maisde 3 dias ou retorno após 48 horas de período afebril.

Déficit no sistema respiratório:

  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Ronco, retração sub/intercostal severa;
  • Cianose central;
  • Batimento da asa de nariz;
  • Movimento paradoxal do abdome;
  • Bradipneia e ritmo respiratório irregular;
  • Saturação de oximetria de pulso <95% em ar ambiente;
  • Taquipneia (Tabela 6).
  • Déficit no sistema cardiovascular:
  • Sinais e sintomas de hipotensão ou;
  • Diminuição do pulso periférico.

Sinais e Sintomas de alerta adicionais:

  • Inapetência para amamentação ou ingestão de líquidos;
  • Piora nas condições clínicas de doenças de base;
  • Alteração do estado mental
  • Confusão e letargia;
  • Convulsão.

É também importante registrar a frequência cardíaca e respiratória de todos os pacientes. Isso é ainda mais importante no caso de crianças e outras pessoas que podem não apresentar febre. Os parâmetros normais cardíaca e respiratória por faixa etária são apresentados no Quadro.

Frequência respiratória normal de acordo com as faixas etárias
IDADE FREQUÊNCIA
1 a 12 meses 30 a 53
1 a 2 anos 22 a 37
3 a 5 anos 20 a 28
Escolar 18 a 25
Adolescente 12 a 20


Ref: Protocolo influenza 2017
Fonte: American Heart Association, 2015

Frequência cardíaca normal de acordo com as faixas etárias
IDADE FREQUÊNCIA EM VIGÍLIA FREQUÊNCIA EM SONO
Recém-nascido 100 a 205 90 a 160
1 a 12 meses 100 a 180 90 a 160
1 a 2 anos 98 a 140 80 a 120
3 a 5 anos 80 a 120 65 120 65 a 100
Escolar 75 a 118 58 a 90


Ref: Protocolo influenza 2017
Fonte: American Heart Association, 2015

Febre persistente como marcador de gravidade

Dra. Claudia Costa, pneumologista, professora coordenadora da disciplina de pneumologia da UERJ e responsável pela instalação da área de pré-atendimento hospitalar na Universidade, fala sobre orientações e procedimentos em caso de febre persistente.

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia promoveu uma série de debates sobre atendimentos e procedimentos médicos no contexto da COVID. Você pode assistir o debate completo aqui

 

 

VARIANTE ÔMICRON: PRIMEIROS SINTOMAS DA COVID-19

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