Prof.Dr.Luis Carlos Figueira de Carvalho

Widgets

Translate this Page
POS GRADUAÇÃO
Por que fazer uma pós-graduação?
Melhorar curriculo
Ver Resultados

Rating: 2.7/5 (2932 votos)




ONLINE
4






ESTREPTOCOCOS

ESTREPTOCOCOS

O gênero Streptococcus, pertencente à família Streptococcaceae, tem seus representantes esféricos (cocos) agrupados em forma de cadeia. Também são colorados gram-positivos, como os Staphylococcus. Normalmente estes organismos preferem ambientes oxigenados, porém se desenvolvem também em meio anaeróbio. Uma curiosidade acerca dos estreptococos é que são homofermentativos, ou seja, no fim da fermentação apenas um produto é obtido: o ácido láctico.

Streptococcus mutans

Essas bactérias fazem parte da nossa flora bucal, logo a transmissão é larga. Através do beijo, de um talher, da saliva enfim, por contato direto. E também estão em nosso intestino, trato respiratório e na pele. Entretanto, são facilmente extinguidas quando detergentes são utilizados na assepsia, mas resistem muito bem à desidratação. Algumas poucas espécies causam doenças para os humanos, a maioria não.

Como todo organismo vivo esse grupo de bactérias obedece a uma classificação. Neste caso, o que é levado em consideração é o tipo de morte celular (hemólise) provocado por essas bactérias. Então temos que: se a hemólise for total esse organismo é do tipo beta, se for parcial é do tipo alfa, se não houver hemólise é do tipo gama. Ou ainda podemos classificá-las de acordo com o tipo de carboidratos que possuem em sua cadeia molecular. Se assim o for, então temos que:

*Grupo A: este grupo é formado pela espécie Streptococcus pyogenes, é do tipo beta e é o que tem maior relevância. Causa algumas doenças graves que precisam de atenção especial médica: a faringite estreptocócica (a mais comum); erisipela (doença subcutânea acarretada pela circulação ineficaz); febre puerperal (pós-parto, ocorre graças a uma infecção no útero após o parto); febre reumática; glomerulonefrite aguda. Este grupo apresenta a proteína M.

*Grupo B: este grupo é formado pela espécie Streptococcus agalactiae, é do tipo beta ou gama. Esta espécie causa a meningite e septicemia em bebês recém-nascidos infectados pela mãe doente e está presente na flora vaginal de 30 – 35% das mulheres. Apresenta carboidrato B.

*Grupo C: não é formado por uma espécie única. Apresenta carboidrato C. Estes causam apenas doenças supurativas (com pus).

*Streptococcus viridans: esta espécie normalmente é alfa-hemolítico, estão presente comumente no trato oro-faríngeo. Causa danos bucais como abcessos dentários ou endocardite (inflamação da gengiva com sangramento).

*Streptococcus mutans: esta espécie causa uma doença comum conhecida da maioria da população: a cárie dentária. Isto ocorre porque esta bactéria desmineraliza (desprotege) os dentes quando se instala neles, produzindo ácido láctico vai degradando o cálcio dental, tornando a arcada vulnerável à infecção.

* Streptococcus pneumoniae: esta espécie também é conhecida como “pneumococo”, são do tipo alfa. A comunidade médica tem uma preocupação substancial com esta espécie, pois causa doenças gravíssimas que podem levar o paciente à óbito. São elas: pneumonia; bacteremia; meningite; otite; sinusite, entre outras.

Bibliografia:

 PRÁTICAS

 

ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE ESTREPTOCOCOS

Objetivos: Demonstrar as características morfológicas e propriedades bioquímicas dos estreptococos

Princípio: São cocos Gram-positivos que nos  esfregaços corados pelo método de Gram apresentam-se tipicamente em cadeias. São anaeróbios facultativos ou estritos, catalase negativa, homofermentadores da glicose (ácido láctico)

Material: Bateria  de coloração de Gram,  tubinho (120mm), pipetas de 2 ml, água oxigenada a 3%, Placas de ágar sangue  e meio de bile-esculina  dividida em três áreas, onde em cada uma área tem cultivado Streptococos alfa, beta e gama hemolíticos,  placas com ágar sangue, discos de bacitracina,  optoquina, caldo tripticase-soja (TSB), vermelho-fenol (0,02%) , solução de hidróxido de sódio 1N., solução de desoxicolato de sódio a 2%, salina estéril, desoxicolato de sódio a 2%, caldo cloretado, Meio com Teste Camp

 

Método: Observar as placas com cultura bacteriana, anotar as características coloniais, tipo de hemólise  e realizar os seguintes testes: 

 

  • Coloração de Gram
  • Catalase
  • Reação hemolítica em àgar sangue,
  • Sensibilidade à bacitracina,
  • Sensibilidade à optoquina,
  • Prova bile-esculina,
  • Tolerância ao cloreto de sódio a 6,%,
  • Bile-solubilidade
  • Prova do CAMP

 

 Coloração de Gram

 

  • Fazer esfregaços em lâminas e fixar pelo calor
  • Cobrir a área do esfregaço com a solução  de cristal-violeta  por cerca de 1min.;
  • Lavar com água corrente e escorrer o excesso de água;
  • Cobrir a área do esfregaço com a solução de iodo durante cerca de 1 minuto;
  • Descorar a lâmina com a mistura álcool-acetona, até que o solvente escorra incolor;
  • Cobrir o esfregaço com a solução de safranina1 por cerca de 30 segundos;
  • Lavar com água corrente;
  • Deixar secar ao ar .

 

 Os estreptococos são visualizados como cocos Gram-positivos (roxo) isolados e agrupados em forma de cadeias

 

 Prova da Catalase

 

                A catalase presente na maior parte das bactérias atua na reação:

 

2H2O2      catalase           2H2O + O2

 

          Colocar em um tubinho (120mm) 1 ou 2 ml de água destilada, emulsionar quantidade suficiente de colônias de Streptococcus sp. para obter uma suspensão espessa; acrescentar-lhe 3 gotas de água oxigenada a 3%. Não agitar. O não desprendimento de bolhas de gás indica a ausência de catalase.

 

 Reação hemolítica em ágar sangue

 

  •   Semear a bactéria em ágar sangue, incubar a 37ºc por 48 horas. Observar o tipo de hemólise.Teste:24 a
  • De acordo com a característica apresentada em àgar sangue de carneiro os estreptococos podem ser caracterizados como sendo do tipo alfa, beta ou gama.
  • O tipo de hemólise produzido é muito útil para a identificação inicial dos estreptococos; entretanto, deve se ter o cuidado com a origem do sangue visto que havendo esta variação pode haver mudança no comportamento do estreptococo quanto à produção da hemólise. Um cuidado adicional que também deve-se ter é quanto à escolha do àgar base para a preparação do àgar sangue. Recomenda-se, para que sejam evidenciadas as propriedades líticas dos estreptococos em meio isento de açúcares redutores.
  • Os estreptococos alfa hemolíticos caracterizam-se por apresentar uma hemólise incompleta, além de possuir uma coloração esverdeada, daí serem denominados de “viridans”.
  • Os estreptococos beta hemolíticos produzem hemólise clara e completa, frequentemente amarelado e os estreptococos do tipo gama, de menor importância clínica, nâo produzem hemólise.

 

Sensibilidade à Bacitracina,

 

O inóculo poderá ser obtido a partir do crescimento em meio de Todd Hewitt (T.H,) ou, quando possível, diretamente de colônias de ágar-sangue. O caldo T.H. pode ser substituído por outro que propicie crescimento abundante.

 

Semear em ágar-sangue uma área retangular (2cm de largura e 4cm de comprimento, aproximadamente). Depositar o disco de bacitracina no centro desta área. Incubar  35 a 37°C por 18 a 24 horas. Cada placa de ágar-sangue comporta 4 testes.

 

Normas recomendadas para a realização e interpretação do teste da bacitracina (Sonnenwirth, 1983): 

 

  • ØUsar apenas discos de diferenciação com 0,04m. Os discos para antibiograma que contém lm não se prestam para os testes.
  • ØTrabalhar com inóculos espessos e de cultura pura, para evitar que espécies de outros grupos demonstrem falsa sensibilidade em decorrência da escassez de microrganismos.
  • ØTestar amostras comprovadamente beta-hemolíticas, pois alguns Streptococcus alfa também são sensíveis à bacitracina 0,04m.
  • ØConsiderar qualquer halo de leitura como sensível.

 

 Sensibilidade à Optoquina.

 

A semeadura é feita como a descrita para a bactracina.

 

Incubar a 35°C 18 horas em microaerofilia.

 

Os halos de sensibilidade serão considerados em função do diâmetro dos discos.

 

Discos medindo 6mm   - halos 14mm ou mais: sensível

 

                                    - halos entre 6 a 14mm: questionável

 

 Discos medindo10mm  - halos 16 ou mais: sensível

 

                                    - halos entre l0 a 16mm: questionável

 

 Os testes questionáveis serão confirmados pela bile-solubilidade.

 

 Prova Bile-Esculina

 

 lnocular duas a três colônias ou uma alçada de crescimento do meio de bile-esculina (item 8.5.21). Este meio é distribuído em tubos com camada inclinada. lnocular o bísel. lncubar a 35ºC, por 48 horas.

 

Considera-se a prova como positiva quando mais da metade do bísel ficar enegrecido em 48 horas.

 

Bile-Solubilidade

 

Este teste poderá ser realizado empregando-se meio de cultura liquido com crescimento de Streptococcus pneumoniae ou diretamente na placa de Petri com crescimento deste microrganismo. Neste caso, poderá ser aproveitada a placa utilizada no teste da optoquina, procurando analisar o crescimento mais afastado possível do disco.

 

A partir do crescimento em ágar-sangue, semear 3 a 4 colônias em caldo Todd-Hewitt ou caldo tripticase-soja (TSB), incubando de um dia para outro. Após crescimento, transferir 0,5ml para dois tubos estéreis de 13 x 100mm, adicionando em seguida vermelho-fenol (0,02%) e ajustando o pH na faixa de 7,0 com solução de hidróxido de sódio. Adicionar em seguida 0,5ml da solução de desoxicolato de sódio a 2% em um dos tubos e 0,5ml  de salina a 0,85% no outro tubo. Incubar a 35ºC e examinar de meia em meia hora no período de 2 horas. O teste será considerado positivo quando houver lise ou solubilidade dos microrganismos no tubo contendo desoxicolato de sódio. O tubo-controle com salina permanecerá turvo. Algumas cepas de Streptococcus pneumoniae apresentam uma solubilidade parcial. Neste caso, serão classificados como tal, quando o teste da optoquina for positivo

 

Como foi dito, pode-se realizar o teste da bile-solubilidade diretamente na placa de Petri com o crescimento em ágar-sange, onde foi realizado teste de optoquina. Neste caso, pinga-se uma gota de desoxicolato de sódio a 2%, incubando-se em seguida a 35°C, durante 30 minutos, mantendo-se a placa de Petri voltada para cima. A lise do crescimento é característica de Streptococcus pneumoniae

 

Tolerância ao Cloreto de Sódio A 6,5%,

 

Inocular duas a três colônias em caldo cloretado (8.5.22). O teste será positivo quando houver turvação do meio indicando crescimento.

 

Prova do CAMP

 

  • Semear em ágar-sangue uma única estria da amostra-padrão de produtora de beta-hemolisina e, perpendicularmente a uma distância de ,  semear a amostra a ser testada, cuidando-se para que as estrias não se encontrem. Incubar entre 35 e 37ºC por l8 a 24 horas.Staphylococcus aureus0,5 cm
  • Em provas positivas, na região de confluência entre as linhas dos dois microrganismos, ocorre lise total das hemácias, com configuração de meia lua ou ponta de seta.

 

Interpretação:

 

  • Coloração de Gram: Cocos Gram-positivos isolados e agrupados em cadeias
  • Catalase: Negativa
  • Reação hemolítica em ágar sangue: tipo beta, alfa e gama
  • Sensibilidade à bacitracina: Sensível
  • Sensibilidade à optoquina: Sensível
  • Prova bile-esculina: positivo
  • Tolerância ao cloreto de sódio a 6,%: (+) p/ Enterococos; (-) não enterococos
  • Bile-solubilidade: (+) p/ S.pneumoniae; (-) S.viridans
  • Prova do CAMP: positivo

 

QUESTÕES

1. A bactéria que mais frequentemente causa a septicemia puerperal é:
 
a) Treponema pallidum;
b) Neisseria gonorrhoeae;
c) Clostridium perfringens;
d) Streptococcus pyogenes
e) Streptococcus pneumoniae;

 

2. A moléstia mais comum causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A é a faringite. Este estreptococo também pode causar:
 
a) Erisipela;
b) Impetigo;
c) Glomerulonefrite;
d) Febre puerperal
e) Todas estão corretas

 

3. Doenças autoimune relacionada a infecção por Streptococcus pyogenes:
 
a) fasciite necrotizante e faringite
b) Glomerulonefrite e febre reumática
c) Síndrome do choque tóxico estreptocóccica (STSS);
d) Febre puerperal e erisipela
e) Piodermite ( impetigo ) e Endocardite subaguda

 

4. Em qual dos seguintes componentes celulares está baseada a identificação sorológica dos estreptococos?
 
a) Ácido teicóico
b) Carboidrato C
c) Proteína M
d) Proteína T
e) Ácido hialurônico;

 

5. Em relação a estrutura antigênica dos Streptococcus piogenes, podemos afirmar:
 
a) A proteina A é um componente da parede celular de muitas cepas que se liga a porção Fc das moléculas de IgG;
b) A maioria das cepas possui coagulase ou um fator de aglutinação sore a superfície da parede celular;
c) A proteína M aparece na forma de projeções semelhantes a pelos na parede celular da bactéria;
d) As reações sorológicas tem utilidade limitada na identificação da bactéria;
e) Algumas cepas possuem cápsulas que inibem a fagocitose pelos leucócitos polimorfonucleares:

 

6. Em relação a exotoxina pirogênica (Spe) dos estreptococos, é incorreto afirmar:
 
a) São importante fator de virulência;
b) São produzidas por cepas lisogenizadas e não lisogenizadas;
c) São associada à síndrome do choque tóxico
d) Atua como super antígeno, interagindo com macrófagos células T auxiliares, com liberação de IL1, IL2, IL6, fator de necrose tumoral a e interferon G;
e) São associada ao choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

 

7. Em relação aos estreptococcus é incorreto afirmar:
 
a) Em geral são sensíveis aos antibióticos Betalactâmicos (Penicilina, cefalosporinas), a estreptomicina e ao cloranfenicol;
b) Alguns tornam-se resistentes a aminoglicosídeos, fluoroquinolonas e tetraciclinas);
c) Podem sobreviver no pús dessecado por semanas;
d) Resistem a temperaturas entre 55 e 60º C/30 min;
e) Possuem Antígenos de Superfície (Parede, Cápsula), Enzimas e Toxinas;

 

8. Em relação aos estreptococos é incorreto afirmar:
 
a) As bactérias do gênero Streptococcus são capazes de causar diversas doenças nos seres humanos, sendo as mais freqüentes as infecções do trato respiratório, pele e tecidos moles, endocardites, sepse e meningites;
b) Streptococcus pneumoniae, o pneumococo, é um dos agentes que mais freqüentemente causam doenças invasivas graves, como meningite e bacteremia;
c) Os estreptococos, da família Streptococcaceae são caracterizados como cocos Gram-positivos, aeróbios, produtores de catalase , coagulase e de citocromo-oxidase;
d) Os estreptococos com relevância clínica são homofermentadores, sendo o ácido lático o produto final da fermentação da glicose;
e) Os estreptococos podem produzir hemolisinas, e os tipos de reação hemolítica em meio sólido contendo 5% de sangue de carneiro são as bases para classificação dessas bactérias, em alfa, beta e gama-hemolíticos.

 

9. O Estreptococo beta-hemolítico do grupo A causa tanto infecções de pele como faringites. Qual das seguintes afirmativas está associada à infecção estreptocócica de pele? 
 
a) A glomerulonefrite aguda é uma das sequelas comuns;
b) A maioria das infecções estreptocócicas de pele provoca um aumento no título de antiestreptolisina O;
c) Clinicamente, a infecção produz úlceras profundas e supurantes;
d) O microrganismo causador não pode ser cultivado prontamente;
e) Todas estão corretas;

 

10. Os estreptococos podem produzir hemolisinas e os tipos de reação hemolítica em meio sólido contendo 5% de sangue de carneiro são as bases para classificação dessas bactérias. Considere as seguintes características dos tipos de hemólise:

I - Caracterizada por uma hemólise parcial, associada com a perda parcial de hemoglobina pelas hemácias, ocorrendo uma zona cinza-esverdeada no meio de cultura ao redor da colônia. 

II - Caracterizada pela ausência de hemólise. Cepas desses microrganismos não hemolíticos, ou d-hemolíticos, não causam modificação no meio de ágar sangue de carneiro.

III - Caracterizada pela lise completa das hemácias que rodeiam a colônia, ocorrendo uma zona transparente (zona de lise total) ao redor da colônia.

As características I, II e III, são respectivamente, dos seguintes tipos de hemólise

a) Gama-hemólise , Alfa-hemólise e Beta-hemólise;
b) Alfa-hemólise , Gama-hemólise e Beta-hemólise;
c) Gama-hemólise , Beta-hemólise .e Alfa-hemólise
d) Alfa-hemólise, Beta-hemólise e Gama-hemólise
e) Beta-hemólise, Alfa-hemólise e Gama-hemólise

 

11. Pneumococos têm um antígeno que determina a virulência e sorotipo. Este antígeno é:  Leucocidina termolábil;
 
a) Carboidrato flagelar;
b) Polissacarídeo capsular;
c) Derivado nucleoprotéico;
d) Carboidrato somático;
e) Todas estão corretas

 

12. Qual das seguintes afirmativas sobre o estreptococo “viridans”, que inclui o Streptococcus mutans, é verdadeira?
 
a) Produz beta-hemólise em meio de ágar sangue;
b) Não faz parte da flora normal da parte superior do trato respiratório;
c) Não é solúvel em bile;
d) Faz parte da flora normal do trato urinário;
e) Freqüentemente se localiza em válvulas cardíacas;

 

13. São características das cápsulas dos estreptococos, exceto:
 
a) É a porção mais externa da bactéria
b) Constituída de ácido hialurônico;
c) Idêntico ao tecido conjuntivo;
d) Protege a bactéria contra a fagocitose;
e) Desencadeia reação de hipersensibilidade imediata

 

14. São características gerais dos estreptococos, exceto:
 
a) Considerado um dos patógenos mais frequente em humanos;
b) Pode acometer qualquer faixa etária, porém mais comum em crianças (5 e 15 anos);
c) Apresenta quantidade significativa de enzimas e toxinas;
d) Expressão dos genes de virulência depende da localização da bactéria no hospedeiro (superficial ou profunda);
e) Apresentam Cápsula de ácido hialurônico e esporos de dipicolinato de sódio e potássio.
Resposta: e) Apresentam Cápsula de ácido hialurônico e esporos de dipicolinato de sódio e potássio.

 

15. São características gerais dos estreptococos, exceto:
 
a) Cocos Gram-positivos isolados e agrupados em cadeia
b) Catalase positiva
c) Anaeróbios facultativos ou estritos
d) Homofermentadores de glicose
e) Apresentam polissacarídeo capsular
Resposta: b) Catalase positiva

 

16. São características gerais dos estreptococos, exceto:
 
a) Cocos Gram positivos, aos pares, cadeias curtas (espécimes clínicos) ou longas (cultivos líquidos);
b) Apresentam Cápsula (Ácido Hialurônico ou Polissacarídica);
c) Apresentam esporos ( Dipicolinato de sódio e potássio)
d) São Facultativos (Alguns Anaeróbios; Capnófilos) e imóveis
e) São Homo-fermentativos, produtores de Ácido lático
Resposta: c) Apresentam esporos ( Dipicolinato de sódio e potássio)

 

17. São provas funcionais para caracterização dos Estreptococos, exceto:
 
a) Catalase e Reação hemolítica em ágar sangue;
b) Coagulase e sensibilidade a novobiocina
c) Sensibilidade à bacitracina e à optoquina;
d) Prova bile-esculina;
e) Tolerância ao cloreto de sódio a 6,% e Bile-solubilidade;

 

18. Streptococcus beta-hemolítico, pertencente ao grupo A:
 
a) Streptococcus pyogenes
b) Streptococcus agalatiae
c) Streptococcus equisimilis
d) Streptococcus bovis
e) Streptococcus milleri

 

19. Streptococcus pneumoniae e Streptococcus pyogenes, são caracterizados por produzirem os seguintes tipos de hemólise, respectivamente:
 
a) Alfa-hemólise e Beta-hemólise
b) Beta-hemólise e Alfa-hemólise
c) Gama-hemólise e Beta-hemólise
d) Beta-hemólise e Gama-hemólise
e) Alfa-hemólise e Gama-hemólise

 

20. Uma recém-infecção com estreptococo beta-hemolítico do grupo A pode produzir um aumento no título de anticorpos contra:
 
a) Dnase B
b) Toxina eritrogênica;
c) Hialuronidase;
d) Estreptolisina S
e) Estreptolisina O

 

21. Um homem de 62 anos de idade comhistória de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) foi admitido  na sala de emergência devido a ocorrência de febre de 40ºC, calafrios, náuseas, vômitos e hipotensão. Além disso, o paciente produziu escarro viscoso e amarelado, cuja quantidade aumentou no decorrer dos 3 dias anteriores. O paciente apresentou frequência respiratória de 18 respirações/m,in., e pressão arterial de 94/52 mmHg. O exame de radiografia de tórax revelou infiltrados extensos na parte inferior do pulmão esquerdo, atingindo tanto o lobo inferior quanto ã lingula. Várias hemoculturas e a cultura do escarro evidenciaram a presença de Streptococcus pneumoniae. O microrganismo isolafdo mostrou-se sensível à cefazolina, vancomicina e eritromicina, porém resistente à penicilina.

a) Quais as principais provas funcionais que foi utilizado para caracterizar o germe em questão?

b) Que condição predisponente tornou este paciente mais susceptível a pneumonia e bacteremia causada por S. pneumoniae? Que outras populaçõesa de pacientes são susceptíveis a estas infecções?

c) Quais as outras infecções causadas por S. pneumoniae e quais as populações mais susceptíveis?

d) Qual o mecanismo mais provavelmente responsável pela resistência do microrganismo isolado à penicilina?

e) Quais os meios utilizados na cultura do escarro para isolar o germe em questão?

22. Preencha o quadro abaixo relacionando os germes com os fatores de virulência

GERMES

FATORES DE VIRULÊNCIA

Streptococcus pneumoniae

 

Streptococcus do grupo A

 

Streptococcus do grupo B

 

 23. Preencha o quadro abaixo relacionando os germes com as infecções e a população de pacientes afetados

GERMES

INFECÇÕES

População de pacientes afetados

Streptococcus pneumoniae

 

 

Streptococcus do grupo A

 

 

Streptococcus do grupo B

 

 

 

24. Quais as duas doenças não supurativas que podem ocorrer após doença localizada por Streptococcus do grupo A? Que testes sorológicos podem ser utilizados para se confirmar o diagnóstico clínico de cada doença não-supuratuiva?

25. Quando os pneumococos de determinados tipos são misturados com soro antipolissacarideos específico do mesmo tipo - ou com anti-soro polivalente - em lâmina de microscópio, verifica-se o entumescimento capsular, conhecido como: a) Reação de Quellung; b) Reação de Mantoux; c) Reação de Kelly; d) Reação de aglutinação

 

26. Preencha o quadro abaixo relacionando os fatores de virulência dos Streptococcus sp.  com os respectivos efeitos biológicos

FATORES DE VIRULÊNCIA

EFEITOS BIOLÓGICOS

Proteina M

 

Proteína F

 

Exotoxina piogênica

 

Estreptolisina S

 

Estreptolisina O

 

Estreptoquinase

 

C5a-peptidase

 

Pneumolisinas

 

Fosforilcolina

 

 

27. Em relação as infecções causadas por Streptococcus do grupo A, faça comentários sobre: A) Fatores bacteriano; B) Transmissão; C) Grupo de alto risco;  D) Distribuição geográfica/sazonal; E) Formas de controle ; E) Diagnóstico laboratorial

28. Em relação as infecções causadas por Streptococcus do grupo B, faça comentários sobre: A) Fatores bacteriano; B) Transmissão; C) Grupo de alto risco;  D) Distribuição geográfica/sazonal; E) Formas de controle ; E) Diagnóstico laboratorial

29. Em relação as infecções causadas por Streptococcus pneumoniae, faça comentários sobre:  A) Fatores bacteriano; B) Transmissão; C) Grupo de alto risco;  D) Distribuição geográfica/sazonal; E) Formas de controle ; E) Diagnóstico laboratorial

30. Compare a Síndrome do choque tóxico estafilocócica com a Síndrome do choque tóxico estreptocócica.

31. Quando os Streptococcus pneumoniae de determinados tipos são misturados com soro antipolissacarideos específico do mesmo tipo - ou com anti-soro polivalente - em lâmina de microscópio, verifica-se o entumescimento capsular, conhecido como: .......................

32. Em relação à caracterização de germes piogênicos, descreva a fundamentação e o procedimento da prova do CAMP.

33. Em relação à caracterização de Streptococcus, descreva a fundamentação e o procedimento da prova da bile-solubilidade.

34. Qual o significado biológico da presença de beta e alfa hemolisina entre os Streptococcus?

35. Porque os Streptococcus beta-hemolítico são mais patogênicos do que os gama-hemolíticos?

36. Um estudante do curso de Farmácia semeou uma secreção purulenta em placa de ágar sangue e isolou um germe com as seguintes características: cocos gram-positivos,  apresenta reação hemolítica do tipo beta, catalase negativa, sensível à bacitracina e à optoquina e cresce em meio com NaCl a 6%. Que conclusão pode tirar?

 

Pub

CONSULTORIA ACADÊMICA: 

Professor e orientador para sua vida acadêmica, que propõe dar suporte didático-pedagógico e orientações para que você almeje seus objetivos, de forma prática e rápida.

Existe duas maneiras de chegar a algum lugar. Uma de forma aleatória, com tentativas de acertos e erros; e, outra, orientada e supervisionada por alguém que conhece o caminho das pedras.