Atuação do psicólogo junto à criança
A estadia de crianças em UTI pediátrica é um evento traumático, para os pacientes, pais e/ou cuidadores assim como para a equipe de saúde, devido o alto risco de morte que essas crianças encontram-se ao serem submetidas a UTI. A prematuridade, síndrome de aspiração de mecônio, hidrocefalia, icterícia ?siólogica e doença hemolítica do RN são os diagnósticos clínicos mais frequentementes observados (Baptista, Agostinho, Baptista, Dias, 2010). Neste sentido, diversos pro?ssionais compõem a UTI–Pediátrica ou UTI–NEO, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, ?sioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros.
O psicólogo tem a tarefa de avaliar aspectos ligados ao peso e idade gestacional com o objetivo de prever futuras morbidades em nível de desenvolvimento (BAPTISTA, AGOSTINHO, BAPTISTA, DIAS, 2010).
De acordo com Baptista, Agostinho, Baptista, Dias, (2010), compete ainda ao psicólogo avaliar também questões psicológicas e sociais dos familiares, objetivando assim um trabalho de equipe interdisciplinar que envolve a avaliação de todos os aspectos que podem estar en- volvidos no nascimento e hospitalização de um bebê com algum comprometimento.
Ainda segundo os autores supracitados, uma importante atribuição do psicólogo em UTI-NEO dá-se no acompanhamento de mães que tenham seus ?lhos internos, pois o psi- cólogo vai orientar as mães sobre o contato com os bebês, que será estabelecido por meio do olhar, do toque e da fala; como também informações sobre a rotina da UTI-NEO, tendo em vista que não se trata de uma realidade do cotidiano dessas mães.