ATEROSCLEROSE

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Pesquisa realizada por: LETÍCIA SIMÕES DA SILVA

DISCIPLINA BIOQUIMICA METABÓLICA. CURSO DE MEDICINA. UEMA. CAXIAS-MA

 

A aterosclerose é uma das principais causas de morte no mundo ocidental industrializado. Ela está estritamente ligada ao LDL – colesterol de baixa densidade – que é considerado ruim por formar placas de ateroma nas paredes das artérias. Isso mostra a importância que hábitos alimentares saudáveis e a prática de exercícios físicos possuem para a prevenção dessa doença.

O endurecimento das artérias ocorre ao longo do tempo. Além do envelhecimento, fator de risco comum entre várias doenças cardíacas, estão a pressão arterial elevada, o colesterol alto, a diabetes, a obesidade, o tabagismo, o sedentarismo, as doenças renais crônicas.

A formação da placa aterosclerótica é iniciada com a agressão à parede das artérias por um ou mais fatores de risco, e nesse sentido, a hipertensão contribui para a formação dessa placa. Essa agressão torna a parede arterial frágil e facilita a penetração das lipoproteínas (LDL) na camada íntima do endotélio. Na camada íntima, as lipoproteínas vão se agregar a proteoglicanos e essa reação, vai estimular a diapedese de linfócitos e monócitos para o subendotélio. Esses monócitos vão se transformar em macrófagos e capturar as moléculas de LDL oxidadas por substâncias que se encontram nessa camada. Esse complexo forma as células espumosas, lesão inicial da aterosclerose, caracterizada por um processo inflamatório que quanto mais evolui, mais torna o endotélio permeável às LDLs. Nesse processo, é formada uma capa fibrosa junto à parede da artéria que se rompida, expõe a placa de ateroma à luz arterial.

Os sintomas da aterosclerose podem ser bastante evidentes, mas, em alguns casos, uma pessoa pode ter a doença e não apresentar nenhum sinal disso. Dor no peito ou desconforto (angina) é um dos sintomas da aterosclerose nas coronárias. Ele aparece quando o coração não está recebendo sangue ou oxigênio suficientes. O grau da dor costuma variar de pessoa para pessoa. Outros sintomas da aterosclerose incluem falta de ar e fadiga quando o indivíduo realiza esforço físico.

A dor também varia de acordo com o local em que acontece o estreitamento das artérias. Dores em pernas ao caminhar, que melhoram com repouso, queda de pelos nas pernas e pele fria e palidez nos dedos pode indicar comprometimento de artérias nestes locais.

Acidente vascular cerebral pode ser o primeiro sintoma de aterosclerose carotídea, que também pode apresentar fenômenos transitórios, como tonturas.

Mulheres, idosos e indivíduos com diabetes são mais propensos a apresentar esses sintomas, além de uma sensação de fraqueza também.

Ao sentir algum dos sintomas relacionados com a diminuição de fluxo sanguíneo, como dor no peito, dormência de alguma parte do corpo, entre outros, é importante que se procure um médico, pois quanto mais cedo for diagnosticada e tratada a aterosclerose, é mais fácil prevenir um acidente vascular encefálico ou infarto, entre outros agravos que podem colocar a vida em risco. Clínicos gerais, cardiologistas e angiologistas são especialistas que podem diagnosticas a aterosclerose.

Existem vários exames que podem ser solicitados pelo médico para confirmar a presença de placas ateroscleróticas. Primeiramente, o médico faz o exame físico e depois faz a requisição de exames como angiografia por ressonância magnética, ecocardiograma, eletrocardiograma, teste do esforço físico, e etc.

No caso de confirmação, o médico poderá prescrever um ou mais medicamentos para tratar a pressão arterial, o diabetes ou níveis altos de colesterol. É preciso seguir as recomendações do especialista para evitar uma piora do quadro da aterosclerose. Os objetivos do tratamento dessas condições em pacientes com aterosclerose é estabilizar seus níveis e evitar o agravamento da doença. Mas o tratamento em si depende dos sintomas e da gravidade da doença.

Há também a opção cirúrgica. Os procedimentos e cirurgias utilizados para tratar a aterosclerose incluem: angioplastia e colocação de stent, chamada de intervenção coronariana percutânea (ICP), e cirurgia de revascularização (No coração com pontes de safena ou mamária, nas pernas com vasos da mesma perna e nas carótidas com materiais específicos)

Para se prevenir, alguns dos fatores de risco para aterosclerose podem ser alterados: não fumar, praticar exercícios físicos, manter um peso saudável, fazer exames e tratamento para depressão, mulheres que pertencem ao grupo de risco mais alto para doenças cardíacas devem ingerir suplementos de ácidos graxos com ômega 3 e se você consome álcool, procure não exagerar.

A nutrição também é muito importante para a saúde do coração e ajuda a controlar alguns dos fatores de risco para doenças cardíacas, como uma dieta rica em cereais integrais, frutas e vegetais, proteínas magras como frango, peixe, feijão e legumes, laticínios semidesnatados, como leite e iogurtes, evitar sal em excesso e gorduras encontradas em frituras, alimentos processados e assados, consumir menos produtos de origem animal que contêm queijo, nata ou ovos, e ler os rótulos e ficar longe de "gordura saturada" e de tudo que contenha gordura "hidrogenada" ou "parcialmente hidrogenada". Estes produtos geralmente estão carregados de gorduras prejudiciais à sua saúde.