INFLUENZAE GRIPE

 

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A influenza ou gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, ocasionada pelo vírus influenza, com elevado potencial de transmissão. Inicia-se com febre, dor muscular, e tosse seca. Em geral, tem evolução por período limitado, em geral de um a quatro dias, mas pode se apresentar forma grave. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus.

A gripe propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização. Idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, ou imunodeficiência são mais vulneráveis aos vírus.

Um indivíduo pode contrair a gripe várias vezes ao longo da vida.

 

 

Tipos de vírus

Gripe / Influenza e seus tiposExistem três tipos de vírus influenza/gripe que circulam no Brasil: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionado com epidemias.

O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.


Rede Sentinela para Influenza

Situação Epidemiológica

 

Sintomas

Clinicamente, a doença inicia-se com febre, em geral acima de 38°C, seguida de dor muscular e de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. 

Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por 3 a 4 dias, após o desaparecimento da febre.

Adulto - O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade

Criança - A temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e também podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais

Idoso - quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.

Os demais sinais e sintomas são habitualmente de aparecimento súbito, como:

  • Calafrios
  • Mal-estar
  • Cefaleia
  • Mialgia
  • Dor de garganta
  • Dor nas juntas
  • Prostração
  • Secreção nasal excessiva
  • Tosse seca

Podem ainda estar presentes:

  • Diarreia
  • Vômito
  • Fadiga
  • Rouquidão
  • Olhos avermelhados e lacrimejantes

Situações de Risco

 

Vacina

influenza tiposA vacina contra gripe é segura e é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença. A vacina trivalente protege contra três cepas do vírus influenza. Para 2018, a Organização Mundial da Saúde definiu a composição da vacina com duas cepas de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma linhagem de influenza B.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno, que começa em junho. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

A vacina contra gripe não está na rotina do Calendário Nacional de Saúde. Trata-se de uma vacina de campanha, ou seja, ocorre somente em um período específico. Por isso, todos os anos, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, promove a Campanha Nacional de Vacinação. Neste período, é ofertada gratuitamente, em 65 mil salas de vacinação em todo o país, a vacina para grupos prioritários, formados por públicos mais suscetíveis a desenvolver a forma grave da doença.

IMPORTANTE: Crianças menores de seis meses e pessoas com alergia severa a ovo são contraindicadas para se vacinarem contra a influenza.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA VACINAÇÃO

Para receber a dose da vacina, é importante levar:

  • Cartão de vacinação
  • Documento de identificação

Pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais

  • Apresentar, também, prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina
  • Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica

Profissionais do público-prioritário

  • Professores: contracheque ou crachá

Os grupos prioritários a serem vacinados de acordo com recomendações do Ministério da Saúde são:

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
  • Gestantes;
  • Puérperas (até 45 dias após o parto);
  • Trabalhadores de saúde;
  • Povos indígenas;
  • Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
  • População privada de liberdade;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Professores da rede pública e privada;
  • Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
  • Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

Maiores informações, acesse o Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza do Ministério da Saúde

 

QUESTÕES SISTEMA SIGA

 

1. A Gripe A, causada pelo vírus Influenza A ( H1N1 ), tem sido relacionada com a Gripe Espanhola, pandemia ocorrida entre 1918 e 1919. No genoma do vírus Influenza A, há dois genes que codificam proteínas de superfície, chamadas de Hemaglutinina ( H ) e Neuraminidase ( N ), das quais existem, respectivamente, 16 e 9 tipos.

Com base nessas informações, analise as afirmações: 

I. O número de combinações de proteínas de superfície do vírus Influenza A é 25, o que dificulta a produção de medicamentos antivirais específicos. 

II. Tanto na época atual quanto na da Gripe Espanhola, as viagens transoceânicas contribuíram para a disseminação do vírus pelo mundo. 

III. O sistema imunológico do indivíduo reconhece segmentos das proteínas de superfície do vírus para combatê-lo. 

Está correto o que se afirma em:

a) I, somente.

b) I e II, somente.

c) I e III, somente.

d) II e III, somente.

e) I, II e III.

 

2. A gripe suína já se transformou oficialmente em pandemia. Na quinta-feira, 11, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a mudança de status da doença, conhecida também como influenza A (H1N1), mas ressalvou que se trata de uma pandemia moderada. A última pandemia, chamada de gripe de Hong Kong, ocorreu 40 anos atrás e causou a morte de 4 milhões de pessoas.

( Revista A Semana, edição 92 de 18/06/2009. P.31)

No ano de 2009, a gripe suína atingiu diversos paises ao redor do mundo, colocando em xeque a capacidade dos diversos governos enfrentarem doenças com medidas eficazes e rápidas.Nesse contexto, podemos afirmar que:

a) o surto da gripe se iniciou no México, na cidade de La Gloria, distrito de Perote, e teve o menino Edgar Hernandez como o paciente inicial, espalhando-se em seguida para os EUA.

b) a gripe suína não pode ser considerada uma pandemia, pois ela não se espalhou descontroladamente ao redor do mundo, apesar de sua grande agressividade.

c) ao contrário do que se afirmou, a gripe suína não se derivou do rebanho suíno, mas possui esse nome por ser a carne proveniente dos suínos, o principal veículo de transmissão.

d) a Organização Mundial da Saúde sugeriu como meio de evitar a propagação do vírus, que as viagens entre os continentes fossem controladas e até restritas.

e) os hábitos atuais, assim como a globalização e uma maior interatividade entres os países, permitiu que ocorresse uma dispersão muito rápida do vírus.

 

3. A influenza ou gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, ocasionada pelo vírus influenza, com elevado potencial de transmissão. Inicia-se com febre, dor muscular, e tosse seca. Em geral, tem evolução por período limitado, em geral de um a quatro dias, mas pode se apresentar forma grave. São complicações da gripe influenzae:

 

a) As complicações pulmonares mais comuns da gripe por influenzae são as pneumonias bacterianas secundárias, principalmente pelos agentes Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus e Haemophillus Influenzae.

b) São mais comuns em idosos e indivíduos com algumas condições clínicas, como doença crônica pulmonar (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC), cardiopatias (insuficiência cardíaca crônica), doença metabólica crônica (diabetes, por exemplo), imunodeficiência ou imunodepressão, gravidez, doença crônica renal e hemoglobinopatias.

c) Nos imunocomprometidos, o quadro clínico é, geralmente, mais arrastado e, muitas vezes, mais grave. Gestantes com quadro de Influenza, no segundo ou terceiro trimestre da gravidez, estão mais propensas à internação hospitalar.

d) Dentre as complicações não-pulmonares em crianças, destaca-se a síndrome de Reye, também associada aos quadros de Varicela, caracterizada por encefalopatia e degeneração gordurosa do fígado, após o uso do ácido acetilsalicílico, na vigência de um desses quadros virais.

e) Todas estão corretas.

 

4. A Influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do trato respiratório, com distribuição global e elevada transmissibilidade. Neste contexto é correto afirmar:

 

a) Apresenta-se com início abrupto com febre, mialgia e tosse seca, tendo evolução autolimitada, de poucos dias.

b) Sua importância deve-se ao caráter epidêmico e alta morbidade, com elevadas taxas de hospitalização em idosos ou pacientes portadores de doenças debilitantes crônicas.

c) Na Influenza Pandêmica, as manifestações clínicas vão depender da patogenicidade e da virulência da nova cepa, podendo variar de casos mais leves até manifestações compatíveis com pneumonia viral primária.

d) Na Influenza Sazonal, os primeiros sintomas costumam se manifestar 24 horas após o contato e, normalmente, a pessoa apresenta febre (>38ºC), dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza.

e) Todas estão corretas.

 

5. A respeito da gripe A (H1N1), analise as afirmativas a seguir:

I. A preocupação com uma epidemia da gripe começou após mais de 50 mortes no México em 2009. 

II. A gripe deixou de ser chamada gripe suína porque se identificou corretamente o vírus que causava a doença. 

III. Com a vacinação contra a gripe iniciando-se no Brasil em 2010, a expectativa é de que mais de 90 milhões de pessoas sejam vacinadas.

Conclui-se que:

a) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

d) Apenas a afirmativa I está correta.

e) As afirmativas I,II e III estão corretas.

 

6. As características clínicas da Influenza são semelhantes àquelas causadas por outros vírus respiratórios, tais como:

 

a) rinovírus e vírus paraInfluenza.

b) vírus paraInfluenza, vírus sincicial respiratório.

c) vírus sincicial respiratório e coronavírus,

d) vírus sincicial respiratório, coronavírus e adenovírus.

e) rinovírus, vírus paraInfluenza, vírus sincicial respiratório, coronavírus e adenovírus.

 

7. As epidemias e pandemias já ocorreram várias vezes na história da humanidade com doenças como cólera, gripe H1N1, peste negra, entre outras. Entre os fatores que ajudaram na contenção e redução dos números de casos, podemos citar:

 

a) As estratégias de saneamento básico na Idade Média, que contiveram doenças como o tifo e a peste negra.

b) Remédios antivirais, desenvolvidos no início do século XX, como os que reduziram a ocorrência de gripe espanhola.

c) A vacinação em massa, que reduziu drasticamente o número de afetados no passado, na época da pandemia medieval de peste negra europeia.

d) A facilidade de se manter os doentes confinados em um mesmo local, pois no caso das doenças citadas as pessoas perdem a capacidade de se locomover.

e) A mortandade de pessoas, que auxiliou na extinção das epidemias, uma vez que reduziu o número de indivíduos transmissores.

 

8. Dados produzidos por alguns países, indicam que, atualmente, o período de incubação relacionado ao novo vírus da Influenza Pandêmica A(H1N1) 2009, pode variar de:

 

a) 1 a 7 dias, sendo mais comum entre 1 a 4 dias.

b) 1 a 7 semanas, sendo mais comum entre 1 a 4 semanas.

c) 10 a 17 dias, sendo mais comum entre 10 a 14 dias.

d) 1 a 2 dias, sendo mais comum entre 2 dias.

e) 20 a 27 dias, sendo mais comum entre 21 a 24 dias.

 

9. Em relação a Influenza Sazonal considere as seguintes afirmativas:

I - Os primeiros sintomas costumam se manifestar 24 horas após o contato e, normalmente, a pessoa apresenta febre (>38ºC), dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza.

II - Pode também apresentar pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. A febre é o sintoma mais importante, com duração em torno de 3 dias.

III - Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. Com sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se, em geral, por 3 a 4 dias após o desaparecimento da febre.

Conclui-se que:

a) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

d) Apenas a afirmativa III está correta.

e) As afirmativas I, II e III estão corretas.

 

10. Em relação a Influenza Sazonal é incorreto afirmar:

 

a) É comum a queixa de garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir.

b) O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade.

c) Nas crianças, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o aumento dos linfonodos cervicais, quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrintestinais.

d) Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes sem outros sintomas, mas, em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.

e) É caracterizada por quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular.

 

11. Em relação ao agente etiológico da gripe por influenzae, é incorreto afirmar:

 

a) Os vírus Influenza A são classificados de acordo com suas proteínas de superfície (hemaglutinina e neuraminidase) e, periodicamente, sofrem alterações em sua estrutura genômica, o que permite o surgimento de novas cepas e a ocorrência de epidemias sazonais ou, em intervalos de tempo imprevisíveis, novas pandemias de gripe.

b) O tipo A é mais suscetível a variações antigênicas, contribuindo para a existência de diversos subtipos e sendo responsável pela ocorrência da maioria das epidemias de gripe.

c) Os vírus Influenza B sofrem menos variações antigênicas e, por isso, estão associados com epidemias mais localizadas.

d) Os vírus Influenza C são antigenicamente estáveis, provocam doença subclínica e não ocasionam epidemias, motivo pelo qual merecem menos destaque em saúde pública.

e) Vírus Influenza, que são vírus RNA de hélice única, da família Paramyxoviridae, subdivididos em três tipos antigenicamente distintos: A, B e C.

 

12. Em relação ao reservatório do vírus da influenza, é incorreto afirmar:

 

a) Os reservatórios conhecidos na natureza para o vírus da influenza são os seres humanos, os suínos, os equinos, as focas e as aves.

b) As aves migratórias, principalmente as aquáticas e as silvestres, desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre.

c) Em geral, a transmissão ocorre dentro da mesma espécie, inclusive no porco, cujas células têm receptores para os vírus humanos e aviários.

d) Os vírus influenza do tipo A infectam seres humanos, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves;

e) Os vírus influenza do tipo B ocorrem exclusivamente em seres humanos; e os do tipo C, em seres humanos e suínos.

 

13. Em relação ao vírus da influenza, é incorreto afirmar:

 

a) Os vírus da influenza A e B possuem vários subtipos que sofrem contínuas mutações, surgindo novas cepas.

b) Vírus da Influenza pertence à família Paramixiviridae.

c) São vírus RNA de hélice única, que se subdividem em três tipos antigenicamente distintos: A, B e C.

d) Nos vírus influenza A humanos, já foram caracterizados três subtipos de hemaglutinina imunologicamente distintos (H1, H2 e H3) e duas neuraminidases (N1 e N2).

e) São classificados de acordo com os tipos de proteínas que se localizam em sua superfície, chamadas de hemaglutinina (H) e neuraminidase (N).

 

14. Em relação ao vírus da influenza, julgue a seguinte sentença como Verdadeiro ou Falsa.

Os vírus da influenza A e B possuem vários subtipos que sofrem contínuas mutações, surgindo novas cepas. Em geral, as novas cepas que passam a infectar humanos apresentam diferentes graus de distinção em relação àquelas até então circulantes, devido ao referido processo de mutação, possivelmente por meio da recombinação de genes entre cepas que infectam diferentes espécies animais

( ) Verdadeiro

( ) Falso

 

15. Em relação ao vírus da influenza, julgue a seguinte sentença como Verdadeiro ou Falsa.

Os vírus da influenza são classificados de acordo com os tipos de proteínas que se localizam em sua superfície, chamadas de hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). A proteína H está associada à infecção das células do trato respiratório superior, onde o vírus se multiplica; enquanto a proteína N facilita a saída das partículas virais do interior das células infectadas.

 

( ) Verdadeiro

( ) Falso

 

16. Em relação ao vírus da influenza, julgue a seguinte sentença como Verdadeiro ou Falsa.

Os vírus da influenza A e B possuem vários subtipos que sofrem contínuas mutações, surgindo novas cepas. Os tipos A, responsáveis pela ocorrência da maioria das epidemias de gripe, são mais suscetíveis a variações antigênicas, razão pela qual, periodicamente, suas variantes sofrem alterações na estrutura genômica, contribuindo para a existência de diversos subtipos.

( ) Verdadeiro

( ) Falso

 

17. Em relação ao vírus da Infuenza A/H1N12009, julgue as afirmativas como Verdadeiras (V) ou Falsas (F).

(     ) A Gripe Suína, identifcada neste ano em vários os continentes, fez com que a Organização Mundial da Saúde declarasse a existência de uma pandemia.

(    ) Descobriu-se em 2009 que o vírus da Gripe Suína circulava nos mais diferentes continentes e que sua transmissão ocorria através do consumo de derivados da carne dos suínos.

(    )  Apesar do nome Gripe Suína, o vírus da Infuenza A/H1N12009 não é transmitido pelos porcos e é um novo vírus humano.

(    ) O uso de máscaras e a lavagem das mãos, procedimentos aparentemente simples adotados nos bancos, aeroportos e repartições públicas, impediram a transmissão e propagação do vírus da Gripe no Brasil.

(    )  Os cientistas afrmam que o vírus da Gripe Suína, fora do corpo de hospedeiros parece inanimado; porém, no interior de hospedeiros adequados, pode ser considerado o mais perfeito parasita da natureza.

a) V, F, V, F e V.

b) V, F, V, V e F.

c) V, V, V, F e V.

d) F, V, V, F e V.

e) F, V, F, V e F.

 

18. Em relação as manifestações clínicas da infecção por vírus da influenza, considere as seguintes proposições:

I - Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38°C, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca.  A febre é, sem dúvida, o sintoma mais importante e perdura em torno de 3 dias.

II - Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por 3 a 4 dias, após o desaparecimento da febre.

III - É comum a queixa de garganta seca, rouquidão, tosse seca e queimação retro-esternal ao tossir, bem como pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. Há hiperemia das mucosas, com aumento de secreção nasal hialina.

Conclui-se que:

a) Apenas a proposição I está correta.

b) Apenas as proposições I e II estão corretas.

c) Apenas as proposições I e III estão corretas.

d) Apenas as proposições II e III estão corretas.

e) As proposições I, II e III estão corretas.

 

19. Em relação as manifestações clínicas da infecção por vírus da influenza, considere as seguintes proposições:

I - Uma complicação incomum, e muito grave, é a pneumonia viral primária pelo vírus da influenza. Nos imunocomprometidos, o quadro clínico é geralmente mais arrastado e, muitas vezes, mais grave.

II - Gestantes com quadro de influenza especialmente no segundo ou terceiro trimestre da gravidez estão mais propensas à agravamento do quadro clínico o que exige internação hospitalar.

III - Dentre as complicações não pulmonares em crianças, destaca-se a síndrome de Reye, que também está associada aos quadros de varicela. Esta síndrome caracteriza-se por encefalopatia e degeneração gordurosa do fígado, após o uso do ácido acetil salicílico (AAS), na vigência

 

a) Apenas a proposição I está correta.

b) Apenas as proposições I e II estão corretas.

c) Apenas as proposições I e III estão corretas.

d) Apenas as proposições II e III estão corretas.

e) As proposições I, II e III estão corretas.

 

20. Em relação as manifestações clínicas da infecção por vírus da influenza, é correto afirmar:

 

a) O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade.

b) Nas crianças, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais. Quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais, também podem fazer parte da apresentação clínica em crianças.

c) Os idosos quase sempre apresentam-se febris, às vezes sem outros sintomas, mas em geral a temperatura não atinge níveis tão altos, ou mesmo cursam sem febre.

d) As complicações são mais comuns em idosos e indivíduos vulneráveis.

e) Todas estão corretas.

 

21. Em relação à transmissibilidade da doença, assinale a alternativa INCORRETA.

Em 24 de abril de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou aos países membros o surgimento de casos humanos de influenza A (H1N1) por um novo vírus detectado no México, com transmissibilidade interpessoal. A influenza tem altas taxas de ataque disseminando-se rapidamente na comunidade e em ambientes fechados. 

a) Indivíduos adultos saudáveis infectados transmitem a doença de 24 a 48 h antes do início de sintomas.

b) O mecanismo de transmissão predominante é a excreção de gotículas geradas a partir da tosse e do espirro de uma pessoa infectada.

c) Existem evidências de elevada transmissão pessoa-vetor-pessoa.

d) Crianças pré-escolares e escolares constituem grupos que ampliam a transmissão na comunidade.

 

22. Na charge, o autor refere-se de forma bem humorada a uma preocupação da população e das autoridades de saúde em relação à contaminação de humanos pelo vírus da gripe H1N1, também conhecida como gripe suína.

 

O autor sugere uma reflexão sobre as crenças acerca das formas de contaminação pelo vírus da gripe H1N1. Trata-se de um mito a concepção de que a Influenza H1N1 é transmitida;

a) pela ingestão de carne contaminada, principalmente a de suínos.

b) pelo contato direto entre os fluidos de indivíduos sadios e portadores do vírus.

c) pelo contato com objetos compartilhados entre indivíduos sadios e contaminados.

d) pelo ar juntamente com partículas de poeira em suspensão, gotas de saliva e secreção nasobucal.

e) por meio da ingestão de alimento contaminado pelas mãos de portadores do vírus durante a preparação ou o manuseio.

 

23. Nas manifestações clínicas da Influenzae pandêmica A (H1N1) 2009

As situações reconhecidamente de risco para desenvolvimento de formas graves e de óbito incluem gestação, idade menor do que 2 anos ou maior que 60 anos e presença de comorbidades, como doença pulmonar crônica (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC), cardiopatias (insuficiência cardíaca crônica, por exemplo), doença metabólica crônica (diabetes, obesidade mórbida, por exemplo), imunodeficiência ou imunodepressão, doença. As complicações são mais comuns em idosos e indivíduos vulneráveis.  As mais frequentes são as pneumonias bacterianas secundárias, sendo geralmente provocadas pelos seguintes agentes:

 

a) Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e Haemophillus influenzae.

b) Neisseria meningitide, Staphylococcus epidermidis e Haemophillus ducrey.

c) Treponema pallidum, Streptococcus pyogenes e Haemophillus influenzae.

d) Haemophillus influenzae, Neisseria meningitide e Staphylococcus epidermidis.

e) Todas estão corretas.

 

24. O gráfico abaixo expõe alguns números da gripe A–H1N1. Entre as categorias que estão em processo de imunização, uma já está completamente imunizada, a dos trabalhadores da saúde.

De acordo com o gráfico, entre as demais categorias, a que está mais exposta ao vírus da gripe A–H1N1 é a categoria de:

a) indígenas.

b) gestantes.

c) doentes crônicos.

d) adultos entre 20 e 29 anos.

e) crianças de 6 meses a 2 anos.

 

25. Os procedimentos apropriados de coleta, transporte, processamento e armazenamento de espécimes clínicos são fundamentais para o diagnóstico etiológico da gripe por influenzae. O espécime preferencial para o diagnóstico laboratorial são:

 

a) As secreções da nasofaringe (SNF), obtidas por meio de aspirado de nasofaringe, com auxílio de um coletor descartável ou de swab combinado (oral + nasal).

b) lesões cutâneas eritemato-escamosas sem o aspecto típico das vesículas herpéticas, freqüentemente com infecções secundária;

c) lesões mucosas (boca, narinas, olhos) graves, de tipo mutilantes;

d) Sangue e Liquido cefalo raquidiano.

e) Fezes e urina,

 

26. Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo vírus H1N1, foram apresentados por pessoas mais idosas e por gestantes. O motivo aparente é a menor imunidade desses grupos contra o vírus. Para aumentar a imunidade populacional relativa ao vírus da gripe A, o governo brasileiro distribuiu vacinas para os grupos mais suscetíveis.

A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra vacina contra agentes causadores de doenças infectocontagiosas, aumenta a imunidade das pessoas porque:

a) possui anticorpos contra o agente causador da doença.

b) possui proteínas que eliminam o agente causador da doença.

c) estimula a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea.

d) possui linfócitos B e T que neutralizam o agente causador da doença.

e) estimula a produção de anticorpos contra o agente causador da doença.

 

27. Os vírus da influenza são classificados de acordo com os tipos de proteínas que se localizam em sua superfície, chamadas de hemaglutinina (H) e neuraminidase (N).

A proteína H está associada à infecção das células do trato respiratório superior, onde o vírus se multiplica; enquanto a proteína N facilita a saída das partículas virais do interior das células infectadas. A nomenclatura dos vírus influenza definida pela OMS inclui, na seguinte ordem: 

a) tipo de vírus influenza; Localização geográfica onde o vírus foi isolado pela primeira vez; o número da série que recebe no laboratório e; ano do isolamento.

b) Localização geográfica onde o vírus foi isolado pela primeira vez; tipo de vírus influenza; o número da série que recebe no laboratório e; ano do isolamento.

c) o número da série que recebe no laboratório; Localização geográfica onde o vírus foi isolado pela primeira vez; tipo de vírus influenza e; ano do isolamento.

d) ano do isolamento; o número da série que recebe no laboratório;e Localização geográfica onde o vírus foi isolado pela primeira vez; tipo de vírus influenza.

e) tipo de vírus influenza; o número da série que recebe no laboratório;Localização geográfica onde o vírus foi isolado pela primeira vez; e ano do isolamento.

 

28. O uso do Oseltamivir como medida profilática a Influenza A (H1N1), indicado nos seguintes casos apresentados abaixo, exceto:

 

a) Para profissionais de laboratório que tenham manipulado amostras clínicas que contenham a nova influenza A (H1N1) sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ou que utilizaram de maneira adequada;

b) Os trabalhadores de saúde que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis);

c) Todos os trabalhadores de saúde que atuam nos pronto socorros dos hospitais e nos pronto atendimentos municipais;

d) Os trabalhadores de saúde que manipularam secreções de um caso suspeito ou confirmado de infecção pela nova Influenza A (H1N1) sem o uso de EPI ou que utilizaram de maneira inadequada.

 

29. Recentemente, tem sido destacado o potencial pandêmico da Influenza vírus, resultado da emergência, a intervalos de tempo não muito bem definidos, de novos subtipos virais. Isso configura duas situações epidemiológicas distintas, classificadas como Influenza Sazonal e Influenza Pandêmica.

Na Influenza Sazonal, os primeiros sintomas costumam se manifestar 24 horas após o contato e, normalmente, a pessoa apresenta febre (>38ºC), dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza. Neste contexto é incorreto afirmar:

a) Pode também apresentar pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes.

b) A febre é o sintoma menos importante, com duração em torno de 1 dia.

c) Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença.

d) Os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se, em geral, por 3 a 4 dias após o desaparecimento da febre.

e) É comum a queixa de garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir. O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade.